quinta-feira, 9 de junho de 2016

Correios precisam de empréstimo para pagar salários e fornecedores

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, palco inaugural do escândalo do mensalão, ainda sofre as consequências do aparelhamento político-partidário que foi submetida nos últimos anos, informa a edição desta quinta-feira (9) do Estado de S. Paulo.

Operando no vermelho, os Correios vão precisar recorrer a um empréstimo neste ano para conseguir honrar seus compromissos, incluindo salários de empregados e encomendas de fornecedores.

As projeções são de que o dinheiro no caixa da empresa termine no segundo semestre. No ano passado, as indicações são de que a empresa tenha terminado com prejuízo de R$ 2,1 bilhões, em balanço ainda não divulgado oficialmente.

Procurados, os Correios disseram apenas que "adotam as melhores práticas de governança corporativa" e que só iriam se manifestar sobre o balanço após a aprovação pelas assembleia.

Despesas só aumentam

A reportagem do Estado revela ainda que o represamento do preço das tarifas de serviços é um dos principais fatores desse prejuízo recorde. Mesmo com o reajuste de 8,89% dado pelo governo em dezembro de 2015 para as tarifas de entrega de cargas e telegramas, a defasagem retirou cerca de R$ 350 milhões dos Correios no ano passado.


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Homens armados explodem caixa eletrônicos do BB de Monsenhor Tabosa

Mais uma agência bancária foi atacada no interior do Estado. E dessa vez os bandidos explodiram novamente os caixas eletrônicos do Banco do Brasil de Monsenhor Tabosa, que já foi alvo da ação criminosa por diversas vezes nos últimos anos.
Segundo testemunhas, os assaltantes chegaram em uma Toyota Hilux branca e fugiram no sentido do município de Boa Viagem.
Ainda não há informações sobre a quantia levada.
Em instantes mais informaçõe


quarta-feira, 1 de junho de 2016

Rombo nas contas do Estado do Ceará alcança R$ 2,2 bilhões e perde apenas para o RJ

Dados divulgados pelo Banco Central mostram que 18 dos 27 Estados estão com as contas no vermelho. Segundo o levantamento, esse grupo gastou bem mais do que arrecadou nos últimos 12 meses encerrado em abril.
A situação mais grave é a do Rio de Janeiro, cujo déficit primário chegou a R$ 4,2 bilhões naquele mês. Em seguida, estão Ceará, com rombo de R$ 2,2 bilhões, e Bahia, com R$ 1,3 Bilhão. A informação está publicada na edição desta quarta-feira (1) do jornal O Globo.
Diante do quadro negativo dos governos estaduais, a equipe econômica está disposta a dar um alívio extra no pagamento das dívidas desses entres com a União. O tamanho da ajuda vai começar a ser negociado hoje, em uma reunião entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy, e os secretários de Fazenda estaduais.

Integrantes do governo afirmam que, dependendo do quadro, a União pode conceder uma moratória, permitindo que os Estados suspendam totalmente o pagamento dos débitos, por um prazo de seis a oito meses. A ideia é que o acordo valoha por tempo suficiente para que se negocie uma reestruturação das finanças estaduais, com ajustes nas despesas com pessoal e transparência. Uma reunião está sendo agendada com os governadores e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Secretário Mauro Filho havia anunciado endividamento de R$ 3 bilhoes
O secretário da Fazenda, Mauro Filho apresentou no final de fevereiro a planilha financeira das contas do Governo do Estado do Ceará, e anunciou o aumento do endividamento, e justificou a necessidade de contrair empréstimo no exterior. "Quero um empréstimo que alongue o meu endividamento dos próximos quarto anos", ressaltou.
Em maio, o Senado Federal aprovou o projeto de resolução que autoriza operações de crédito externo destinados ao Ceará, com operações que destinam recursos no total de US$ 250 milhões.