NOVA LEGISLATURA
Definida chapa que disputa a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa
Com representantes de blocos partidários já formados para a legislatura que se inicia, está definida a chapa que concorrerá à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará, em eleição marcada para o próximo domingo (01/02), a partir das 10 horas. A nova composição agrupa parlamentares reeleitos e novatos, bem como integrantes das bancadas de situação e de oposição na Casa.
A chapa tem a seguinte composição:
Presidente – Zezinho Albuquerque (Pros);
1º vice-presidente – Tin Gomes (PHS);
2º vice-presidente – vaga destinada ao PMDB;
1º secretário – Sérgio Aguiar (Pros);
2º secretário – Manoel Duca (Pros);
3º secretário – João Jaime (DEM);
4º secretário – Joaquim Noronha (PP);
suplentes – Ely Aguiar (PSDC), Aderlânia Noronha (SD) e Robério Monteiro (Pros).
sábado, 31 de janeiro de 2015
Governo do Ceará gasta R$2Mi com estrada para beneficiar cervejaria de Cid Gomes
ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO
Governo do Ceará gasta R$2Mi com estrada para beneficiar cervejaria de Cid Gomes
Ministro da Educação também é acusado de embolsar empréstimo com contrato sob suspeita.
A edição desta semana da revista Época traz, como uma de suas matérias especiais, uma reportagem que apresenta indícios de favorecimento do ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gomes, em contratos bancários e obras públicas na cidade de Sobral, onde ele possui um terreno, hoje alugado para a Cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava.
Para que o negócio fosse fechado, Cid, por meio de sua empresa, Corte Oito Gestão e Empreendimento, recebeu R$ 1,3 milhão do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com condições de crédito diferenciadas, e o Governo do Estado investiu R$ 2 milhões para pavimentar os 2 quilômetros da estrada que leva aos galpões erguidos para garantir a tranquilidade da vida futura do líder político do grupo comandado pelos Ferreira Gomes.
Leia a reportagem na íntegra
A empresa do ministro da Educação recebeu tratamento privilegiado do Banco do Nordeste
O ministro da Educação, Cid Gomes, conseguiu um empréstimo no BNB, com juros abaixo do valor de mercado, quando era governador do Ceará.
Em 18 de novembro de 2013, o então governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gomes, deixou Fortaleza rumo a Sobral para participar da inauguração da segunda agência do Banco do Nordeste, o BNB, em sua cidade natal. No palanque da foto acima, improvisado em frente à nova agência, Cid elogiou a política de juros baixos do banco. “Se a gente não tiver crédito e um crédito bom, um crédito barato, um crédito que estimule quem está começando, de nada vai adiantar o saber fazer ou a boa vontade. É aí que entra o Banco do Nordeste. É aí que entra essa segunda nova agência aqui em Sobral”, disse. Tão logo terminou a cerimônia, Cid comentou com alguns dirigentes do banco que ele poderia largar a política depois de deixar o governo estadual. Disse que queria se tornar um empreendedor. Precisava pensar no futuro. Sem delongas, Cid correu ao guichê da gerente do banco recém-inaugurado. Queria informações sobre linhas de crédito, taxas de juros e prazo de pagamento de empréstimos – e confirmar se tudo o que falara no discurso minutos antes era verdade mesmo. Começava ali a aventura de Cid rumo ao empreendedorismo.
Dois meses depois, Cid pediu ao BNB mais informações sobre as condições de empréstimos. Sem pestanejar, no dia 21 de janeiro, a gerente do banco em Sobral, a mesma que atendeu Cid solicitamente na cerimônia de inauguração da agência, transmitiu por e-mail ao superintendente do banco no Ceará, João Robério Messias, informações sobre um pedido de financiamento para a construção de galpões numa região remota de Sobral. A gerente cobrava celeridade do chefe para dar pronta resposta ao cliente. Messias logo mostrou a eficiência do BNB. No dia seguinte, encaminhou as informações do pedido a dois diretores do banco. Num e-mail, Messias fez questão de frisar: “Esse pleito é de empresa no nome do governador Cid Gomes, que iniciou negociação esta semana” (leia o e-mail). Não precisava dizer mais nada. O BNB, banco do governo federal voltado para financiar o desenvolvimento do Nordeste, estava pronto para financiar a empresa do governador Cid.
O governador ficou animado. Não estava fácil empreender em Sobral. Cid finalmente arranjara uma serventia para um terreno que comprara em 1996 – e estava abandonado. Em 2013, já mandara asfaltar uma estrada que dava acesso ao lote. Nada de buracos e curvas acentuadas. A estrada ficou um tapete, bem sinalizada. O dinheiro para a obra? Veio do governo do Estado, então administrado por Cid Gomes. Foram quase R$ 2 milhões para pavimentar os 2 quilômetros da estrada.
Tudo caminhava bem, mas Cid esbarrou num problema que pôs em risco seu sucesso no mundo dos negócios. Não havia previsão no zoneamento de Sobral para que seu terreno pudesse abrigar o empreendimento pretendido. Cid, então, teve de apelar ao Conselho Municipal do Plano Diretor, ligado à administração de Veveu Arruda, do PT, prefeito de Sobral e seu antigo aliado. Veveu, marido da atual vice-governadora, também comparecera à festa de inauguração da segunda agência de Sobral. A despeito da contestação de um integrante do conselho, que questionou a legalidade do projeto de Cid ser discutido por aquele órgão, o obstáculo do governador foi superado rapidamente. Poucos dias depois, Cid recebeu a licença para tocar o empreendimento.
No final de maio do ano passado, superadas as burocracias, Cid se tornou sócio do engenheiro Ricardo Sérgio Farias – amigo antigo dos tempos do colégio primário – na empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento. No mês seguinte, a Corte Oito pediu oficialmente o empréstimo ao BNB. Em agosto, veio a boa notícia para Cid e seu sócio. O BNB aprovara um pedido de R$ 1,3 milhão para que a Corte Oito erguesse os galpões e os alugasse. E o melhor: juros de 6,5% ao ano, abaixo do valor de mercado – como é normal num banco de fomento. E com a primeira parcela de pagamento da dívida só em março de 2016. As parcelas também são a perder de vista. Se tudo correr bem, Cid só acabará de pagar o empréstimo em 2023. ÉPOCA perguntou ao presidente do BNB, Nelson de Souza, se ele considerava normal um governador pedir dinheiro emprestado a um banco público. Ele titubeou e disse: “Prefiro não responder a essa questão... Mas não é proibido”. O superintendente do BNB no Ceará, João Robério Messias, que estava na festa de inauguração da segunda agência em Sobral, é mais cordato com políticos. “Como se trata de uma operação do governador do Estado, eu acompanhei de perto até a sua concretização. Ele não teve privilégio. Eu acompanho todas as operações do banco. Mas você há de convir da representatividade da pessoa. É uma empresa do governador do Estado”, disse. “Não existe nenhum problema. É relacionamento.”
Chegara o momento de a empresa de Cid receber o dinheiro, aplicar no projeto e lucrar com o retorno do investimento. No caso, com o aluguel do galpão. Cid e seu sócio já tinham acertado o aluguel meses antes, em janeiro de 2014, para a Cervejaria Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava. A despeito de o terreno de Cid ficar numa área isolada e pouco urbanizada, a Itaipava preferiu alugar seu galpão a se instalar no distrito industrial, localidade atendida por infraestrutura de qualidade, onde outras grandes empresas ficam. A Itaipava ainda topou pagar R$ 36 mil todos os meses para a empresa de Cid.
Há cerca de 60 dias, a Itaipava assumiu o galpão e o pintou com as cores da cervejaria. Só não começou ainda a pagar o aluguel por reclamar de alguns problemas na obra, principalmente no acabamento.
Na edição da semana passada, ÉPOCA mostrou como a Cervejaria Petrópolis foi beneficiada pelo Banco do Nordeste, durante as eleições do ano passado. Após ter recebido o benefício, a cervejaria, pertencente ao empresário Walter Faria, fez doações de R$ 17,5 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, assim, o quarto maior doador da campanha petista. Um outro empréstimo, de R$ 472 milhões, destinado à construção de uma unidade da cervejaria em Pernambuco, também deverá dispensar a garantia da carta-
fiança. Após a publicação da reportagem, a Procuradoria da República no Estado do Ceará abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades na concessão dos dois empréstimos à cervejaria, que somaram quase R$ 830 milhões – e na operação que dispensou a fiança. Os procuradores também solicitaram à Polícia Federal a abertura de inquérito e ao Tribunal de Contas da União uma investigação aprofundada. O TCU já identificara anteriormente outras irregularidades no BNB.
Procurada pela reportagem, a Cervejaria Petrópolis afirmou, por meio de nota, que seu proprietário, o empresário Walter Faria, não conhece o ministro Cid Gomes. Confirmou ter uma revenda em Sobral alugada pela Corte Oito e que as negociações para a instalação do centro de distribuição foram feitas por uma equipe técnica.
O prefeito de Sobral, Veveu Arruda, afirma que Cid jamais pediu a ele que interferisse na mudança de destinação de seu terreno nem que incentivasse a Cervejaria Petrópolis a se instalar na cidade. Arruda disse que a ideia de asfaltar a estrada que dá acesso à cervejaria surgiu na prefeitura. “O trecho encurta em 40% o acesso a uma estrada estadual, beneficiando a população de algumas localidades e tornando o trânsito mais seguro.”
O presidente do Banco do Nordeste, Nelson de Souza, disse que jamais tratou do empréstimo com o ministro Cid Gomes e que ele foi aprovado dentro das regras do banco. O diretor Luiz Carlos Everton e o ex-diretor Fernando Passos, copiados no e-mail, negaram favorecimento no caso do pedido de Cid. Por duas semanas seguidas, a reportagem de ÉPOCA tentou entrevistar o ministro. Diante da negativa, encaminhou perguntas relativas ao empréstimo. O ministro afirmou que não iria se pronunciar e pediu que seu sócio, Ricardo Sérgio Farias, fosse procurado. Farias disse que conduziu o acerto do aluguel com a Itaipava e submeteu o pedido de empréstimo ao BNB. Afirmou que a operação é absolutamente regular.
Em entrevista ao jornal O Povo, em setembro do ano passado, Cid disse que estava pensando no futuro: “Tem um terreno que comprei quando era deputado estadual, peguei um financiamento do Banco do Nordeste, fiz uma estrutura e aluguei, e isso vai dar uma tranquilidade para minha vida futura”. Nada como ser amigo do gerente.
Fonte: Revista Época, Edição 869, 31/01/2015
Governo do Ceará gasta R$2Mi com estrada para beneficiar cervejaria de Cid Gomes
Ministro da Educação também é acusado de embolsar empréstimo com contrato sob suspeita.
A edição desta semana da revista Época traz, como uma de suas matérias especiais, uma reportagem que apresenta indícios de favorecimento do ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gomes, em contratos bancários e obras públicas na cidade de Sobral, onde ele possui um terreno, hoje alugado para a Cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava.
Para que o negócio fosse fechado, Cid, por meio de sua empresa, Corte Oito Gestão e Empreendimento, recebeu R$ 1,3 milhão do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com condições de crédito diferenciadas, e o Governo do Estado investiu R$ 2 milhões para pavimentar os 2 quilômetros da estrada que leva aos galpões erguidos para garantir a tranquilidade da vida futura do líder político do grupo comandado pelos Ferreira Gomes.
Leia a reportagem na íntegra
A empresa do ministro da Educação recebeu tratamento privilegiado do Banco do Nordeste
O ministro da Educação, Cid Gomes, conseguiu um empréstimo no BNB, com juros abaixo do valor de mercado, quando era governador do Ceará.
Em 18 de novembro de 2013, o então governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gomes, deixou Fortaleza rumo a Sobral para participar da inauguração da segunda agência do Banco do Nordeste, o BNB, em sua cidade natal. No palanque da foto acima, improvisado em frente à nova agência, Cid elogiou a política de juros baixos do banco. “Se a gente não tiver crédito e um crédito bom, um crédito barato, um crédito que estimule quem está começando, de nada vai adiantar o saber fazer ou a boa vontade. É aí que entra o Banco do Nordeste. É aí que entra essa segunda nova agência aqui em Sobral”, disse. Tão logo terminou a cerimônia, Cid comentou com alguns dirigentes do banco que ele poderia largar a política depois de deixar o governo estadual. Disse que queria se tornar um empreendedor. Precisava pensar no futuro. Sem delongas, Cid correu ao guichê da gerente do banco recém-inaugurado. Queria informações sobre linhas de crédito, taxas de juros e prazo de pagamento de empréstimos – e confirmar se tudo o que falara no discurso minutos antes era verdade mesmo. Começava ali a aventura de Cid rumo ao empreendedorismo.
Dois meses depois, Cid pediu ao BNB mais informações sobre as condições de empréstimos. Sem pestanejar, no dia 21 de janeiro, a gerente do banco em Sobral, a mesma que atendeu Cid solicitamente na cerimônia de inauguração da agência, transmitiu por e-mail ao superintendente do banco no Ceará, João Robério Messias, informações sobre um pedido de financiamento para a construção de galpões numa região remota de Sobral. A gerente cobrava celeridade do chefe para dar pronta resposta ao cliente. Messias logo mostrou a eficiência do BNB. No dia seguinte, encaminhou as informações do pedido a dois diretores do banco. Num e-mail, Messias fez questão de frisar: “Esse pleito é de empresa no nome do governador Cid Gomes, que iniciou negociação esta semana” (leia o e-mail). Não precisava dizer mais nada. O BNB, banco do governo federal voltado para financiar o desenvolvimento do Nordeste, estava pronto para financiar a empresa do governador Cid.
O governador ficou animado. Não estava fácil empreender em Sobral. Cid finalmente arranjara uma serventia para um terreno que comprara em 1996 – e estava abandonado. Em 2013, já mandara asfaltar uma estrada que dava acesso ao lote. Nada de buracos e curvas acentuadas. A estrada ficou um tapete, bem sinalizada. O dinheiro para a obra? Veio do governo do Estado, então administrado por Cid Gomes. Foram quase R$ 2 milhões para pavimentar os 2 quilômetros da estrada.
Tudo caminhava bem, mas Cid esbarrou num problema que pôs em risco seu sucesso no mundo dos negócios. Não havia previsão no zoneamento de Sobral para que seu terreno pudesse abrigar o empreendimento pretendido. Cid, então, teve de apelar ao Conselho Municipal do Plano Diretor, ligado à administração de Veveu Arruda, do PT, prefeito de Sobral e seu antigo aliado. Veveu, marido da atual vice-governadora, também comparecera à festa de inauguração da segunda agência de Sobral. A despeito da contestação de um integrante do conselho, que questionou a legalidade do projeto de Cid ser discutido por aquele órgão, o obstáculo do governador foi superado rapidamente. Poucos dias depois, Cid recebeu a licença para tocar o empreendimento.
No final de maio do ano passado, superadas as burocracias, Cid se tornou sócio do engenheiro Ricardo Sérgio Farias – amigo antigo dos tempos do colégio primário – na empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento. No mês seguinte, a Corte Oito pediu oficialmente o empréstimo ao BNB. Em agosto, veio a boa notícia para Cid e seu sócio. O BNB aprovara um pedido de R$ 1,3 milhão para que a Corte Oito erguesse os galpões e os alugasse. E o melhor: juros de 6,5% ao ano, abaixo do valor de mercado – como é normal num banco de fomento. E com a primeira parcela de pagamento da dívida só em março de 2016. As parcelas também são a perder de vista. Se tudo correr bem, Cid só acabará de pagar o empréstimo em 2023. ÉPOCA perguntou ao presidente do BNB, Nelson de Souza, se ele considerava normal um governador pedir dinheiro emprestado a um banco público. Ele titubeou e disse: “Prefiro não responder a essa questão... Mas não é proibido”. O superintendente do BNB no Ceará, João Robério Messias, que estava na festa de inauguração da segunda agência em Sobral, é mais cordato com políticos. “Como se trata de uma operação do governador do Estado, eu acompanhei de perto até a sua concretização. Ele não teve privilégio. Eu acompanho todas as operações do banco. Mas você há de convir da representatividade da pessoa. É uma empresa do governador do Estado”, disse. “Não existe nenhum problema. É relacionamento.”
Chegara o momento de a empresa de Cid receber o dinheiro, aplicar no projeto e lucrar com o retorno do investimento. No caso, com o aluguel do galpão. Cid e seu sócio já tinham acertado o aluguel meses antes, em janeiro de 2014, para a Cervejaria Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava. A despeito de o terreno de Cid ficar numa área isolada e pouco urbanizada, a Itaipava preferiu alugar seu galpão a se instalar no distrito industrial, localidade atendida por infraestrutura de qualidade, onde outras grandes empresas ficam. A Itaipava ainda topou pagar R$ 36 mil todos os meses para a empresa de Cid.
Há cerca de 60 dias, a Itaipava assumiu o galpão e o pintou com as cores da cervejaria. Só não começou ainda a pagar o aluguel por reclamar de alguns problemas na obra, principalmente no acabamento.
Na edição da semana passada, ÉPOCA mostrou como a Cervejaria Petrópolis foi beneficiada pelo Banco do Nordeste, durante as eleições do ano passado. Após ter recebido o benefício, a cervejaria, pertencente ao empresário Walter Faria, fez doações de R$ 17,5 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, assim, o quarto maior doador da campanha petista. Um outro empréstimo, de R$ 472 milhões, destinado à construção de uma unidade da cervejaria em Pernambuco, também deverá dispensar a garantia da carta-
fiança. Após a publicação da reportagem, a Procuradoria da República no Estado do Ceará abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades na concessão dos dois empréstimos à cervejaria, que somaram quase R$ 830 milhões – e na operação que dispensou a fiança. Os procuradores também solicitaram à Polícia Federal a abertura de inquérito e ao Tribunal de Contas da União uma investigação aprofundada. O TCU já identificara anteriormente outras irregularidades no BNB.
Procurada pela reportagem, a Cervejaria Petrópolis afirmou, por meio de nota, que seu proprietário, o empresário Walter Faria, não conhece o ministro Cid Gomes. Confirmou ter uma revenda em Sobral alugada pela Corte Oito e que as negociações para a instalação do centro de distribuição foram feitas por uma equipe técnica.
O prefeito de Sobral, Veveu Arruda, afirma que Cid jamais pediu a ele que interferisse na mudança de destinação de seu terreno nem que incentivasse a Cervejaria Petrópolis a se instalar na cidade. Arruda disse que a ideia de asfaltar a estrada que dá acesso à cervejaria surgiu na prefeitura. “O trecho encurta em 40% o acesso a uma estrada estadual, beneficiando a população de algumas localidades e tornando o trânsito mais seguro.”
O presidente do Banco do Nordeste, Nelson de Souza, disse que jamais tratou do empréstimo com o ministro Cid Gomes e que ele foi aprovado dentro das regras do banco. O diretor Luiz Carlos Everton e o ex-diretor Fernando Passos, copiados no e-mail, negaram favorecimento no caso do pedido de Cid. Por duas semanas seguidas, a reportagem de ÉPOCA tentou entrevistar o ministro. Diante da negativa, encaminhou perguntas relativas ao empréstimo. O ministro afirmou que não iria se pronunciar e pediu que seu sócio, Ricardo Sérgio Farias, fosse procurado. Farias disse que conduziu o acerto do aluguel com a Itaipava e submeteu o pedido de empréstimo ao BNB. Afirmou que a operação é absolutamente regular.
Em entrevista ao jornal O Povo, em setembro do ano passado, Cid disse que estava pensando no futuro: “Tem um terreno que comprei quando era deputado estadual, peguei um financiamento do Banco do Nordeste, fiz uma estrutura e aluguei, e isso vai dar uma tranquilidade para minha vida futura”. Nada como ser amigo do gerente.
Fonte: Revista Época, Edição 869, 31/01/2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Capitão Wagner divulga pauta completa da reunião com Camilo
O
deputado estadual eleito Capitão Wagner (PR) usou sua página pessoal no Facebook para falar sobre a reunião que teve com o governador Camilo Santana (PT), no Palácio da Abolição, na tarde dessa quinta-feira (9).
Em nota, Capitão Wagner afirmou que o governador mostrou boa receptividade aos projetos apresentados e pediu sua colaboração nas ações do governo ligadas à Segurança Pública. O deputado, por sua vez, se comprometeu em contribuir e apoiar naquilo que for “de interesse do povo”. Em relação às questões das quais discordar, Wagner “fará suas sugestões”, diz o texto.
Como era esperado, o principal assunto abordado foi a Segurança Pública. Wagner repassou a Camilo a pauta da categoria e diversas sugestões para a área, considerada o maior gargalo da gestão Cid Gomes (PROS). O deputado também apresentou os 38 projetos ligados à segurança elaborados por ele, pelo deputado federal eleito Cabo Sabino e por diversos especialistas no assunto.
Apesar do foco na Segurança Pública, outros temas também foram abordados, como Seca e Saúde, dois dos principais problemas que o novo governo terá que enfrentar.
O republicano classificou como “produtiva” a conversa com o petista e desejou que aquela fosse “a primeira de muitas” reuniões com o Governo do Estado.
Encontro aguardado
Devido ao histórico conturbado e de pouco diálogo com o ex-governador Cid Gomes, a expectativa em torno do encontro entre o governador Camilo Santana e o deputado estadual eleito Capitão Wagner era grande. Por conta disso, Wagner divulgou, no Facebook, antes da reunião, um vídeo esclarecendo dúvidas sobre os assuntos que seriam tratados com o petista. No vídeo, o deputado falou que diversos assuntos seriam abordados, mas que a Segurança Pública ganharia destaque na pauta.
Veja, abaixo, a pauta completa da reunião entre Camilo Santana e Capitão Wagner:
deputado estadual eleito Capitão Wagner (PR) usou sua página pessoal no Facebook para falar sobre a reunião que teve com o governador Camilo Santana (PT), no Palácio da Abolição, na tarde dessa quinta-feira (9).
Em nota, Capitão Wagner afirmou que o governador mostrou boa receptividade aos projetos apresentados e pediu sua colaboração nas ações do governo ligadas à Segurança Pública. O deputado, por sua vez, se comprometeu em contribuir e apoiar naquilo que for “de interesse do povo”. Em relação às questões das quais discordar, Wagner “fará suas sugestões”, diz o texto.
Como era esperado, o principal assunto abordado foi a Segurança Pública. Wagner repassou a Camilo a pauta da categoria e diversas sugestões para a área, considerada o maior gargalo da gestão Cid Gomes (PROS). O deputado também apresentou os 38 projetos ligados à segurança elaborados por ele, pelo deputado federal eleito Cabo Sabino e por diversos especialistas no assunto.
Apesar do foco na Segurança Pública, outros temas também foram abordados, como Seca e Saúde, dois dos principais problemas que o novo governo terá que enfrentar.
O republicano classificou como “produtiva” a conversa com o petista e desejou que aquela fosse “a primeira de muitas” reuniões com o Governo do Estado.
Encontro aguardado
Devido ao histórico conturbado e de pouco diálogo com o ex-governador Cid Gomes, a expectativa em torno do encontro entre o governador Camilo Santana e o deputado estadual eleito Capitão Wagner era grande. Por conta disso, Wagner divulgou, no Facebook, antes da reunião, um vídeo esclarecendo dúvidas sobre os assuntos que seriam tratados com o petista. No vídeo, o deputado falou que diversos assuntos seriam abordados, mas que a Segurança Pública ganharia destaque na pauta.
Veja, abaixo, a pauta completa da reunião entre Camilo Santana e Capitão Wagner:
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Camilo se reúne com 12 deputados no Palácio da Abolição
O governador Camilo Santana se reuniu nesta quarta-feira (7) com 12 deputados eleitos, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque. Além dele, Sérgio Aguiar, Dr. Sarto, Elmano, Carlos Matos, Augusta Brito, Evandro Leitão, Heitor Ferrer, Zé Aílton Brasil, Roberto Mesquita, Laís Nunes e Wellington Landim participaram de encontro com o governador no Palácio da Abolição.
Todos os 46 deputados estaduais foram convidados por Camilo Santana para participar das reuniões, que terminam na próxima terça-feira. Amanhã, mais 12 parlamentares serão recebidos no gabinete do governador. "Independentemente de ser da situação ou da oposição, todos foram eleitos pelo povo do Ceará. Vamos manter o diálogo aberto com todos", disse Camilo.
Todos os 46 deputados estaduais foram convidados por Camilo Santana para participar das reuniões, que terminam na próxima terça-feira. Amanhã, mais 12 parlamentares serão recebidos no gabinete do governador. "Independentemente de ser da situação ou da oposição, todos foram eleitos pelo povo do Ceará. Vamos manter o diálogo aberto com todos", disse Camilo.
FOTOS: Carlos Gibaja/Governo do Estado |
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Pedidos de falência encerram 2014 com queda de 1,3%, revela Boa Vista SCPC
Os pedidos de falência encerraram 2014 com queda de 1,3%, em todo o país, em comparação ao ano anterior, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na análise mensal (dez/14 contra nov/14), os pedidos de falência recuaram 2,0% e na comparação interanual (dez/14 contra dez/13) houve aumento de 0,7%.
Em 2014, as falências decretadas registraram leve queda de 0,2%, na comparação com 2013. Houve queda de 38,6% na comparação mensal (dez/14 contra nov/14) e na análise interanual (dez/14 contra dez/13) o indicador caiu 23,9%.
O indicador de recuperação judicial cresceu 7,8% no acumulado do ano (jan/14 a dez/14 contra jan/13 a dez/13), e as recuperações judiciais deferidas registraram alta de 1,2%, na mesma base de comparação. A tabela 1 resume os dados
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
O advogado cearense Reno Ximenes, membro do Conselho Político do Diretório Nacional do Partido Popular Socialista (PPS), desde dezembro 2013, anunciou sua desfiliação da legenda.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (05), por meio de uma publicação no Facebook.
No último mês de setembro, Reno, que fez parte do restrito círculo de confiança dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PROS), rompeu a aliança e declarou apoio à candidatura de Eunício Oliveira (PMDB) ao Governo do Ceará e de Tasso Jereissate (PSDB) ao Senado Federal. A decisão, de acordo com ele, não agradou os membros do clã. Em uma Carta Aberta, o advogado alegou ter sido perseguido.
“Estou recebendo ameaças por parte de bajuladores e bandidos, que atuam dentro das gestões que envolvem o grupo político dos Ferreira Gomes, e, hoje possuem um patrimônio milionário às custas do poder público, discrepante de seus irrisórios salários”, publicou Reno Ximenes.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (05), por meio de uma publicação no Facebook.
No último mês de setembro, Reno, que fez parte do restrito círculo de confiança dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PROS), rompeu a aliança e declarou apoio à candidatura de Eunício Oliveira (PMDB) ao Governo do Ceará e de Tasso Jereissate (PSDB) ao Senado Federal. A decisão, de acordo com ele, não agradou os membros do clã. Em uma Carta Aberta, o advogado alegou ter sido perseguido.
“Estou recebendo ameaças por parte de bajuladores e bandidos, que atuam dentro das gestões que envolvem o grupo político dos Ferreira Gomes, e, hoje possuem um patrimônio milionário às custas do poder público, discrepante de seus irrisórios salários”, publicou Reno Ximenes.
Jovem negro corre 5 vezes o risco do branco de ser morto no Nordeste
Levantamento do Índice de Vulnerabilidade Juvenil À Violência e Desigualdade (IVJ 2014), realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Publica a pedido do Governo Federal, revela que ser jovem e negro no Brasil é correr 2,5 vezes o risco de morte de um jovem branco. No Nordeste, esse perigo é cinco vezes.
O estudo calculou taxas de homicídio ponderadas de jovens negros (pretos e pardos) e brancos, de 12 a 29 anos, a partir de dados de 2012 do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), em que o indicativo de cor é preenchido por agentes de saúde.
Veja abaixo imagem da editoria de arte da Folha de S. Paulo sobre o assunto:
O estudo calculou taxas de homicídio ponderadas de jovens negros (pretos e pardos) e brancos, de 12 a 29 anos, a partir de dados de 2012 do Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), em que o indicativo de cor é preenchido por agentes de saúde.
Veja abaixo imagem da editoria de arte da Folha de S. Paulo sobre o assunto:
domingo, 4 de janeiro de 2015
Lula fez tratamento sigiloso e controlou novo câncer, diz colunista
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateu de um ano para cá um
novo câncer e o controlou, dizem fontes ligadas ao petista. Lula se
curou da doença na laringe, mas foi acometido de um câncer no pâncreas,
que teria sido descoberto no início de 2014. A informação é da coluna
Esplanada, do jornalista Leandro Mazzini, no portal UOL.
O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a quimioterapia.
Há dois meses o repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.
O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.
O quadro de saúde impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença sob os cuidados do mesmo médico de Lula.
Questionada há mais de um mês, a assessoria do Instituto Lula, que responde por assuntos pessoais do ex-presidente, negou veementemente a nova doença, e informou que só se comunicaria oficialmente diante de nota do Hospital Sírio e Libanês. Procurada para uma nota oficial, a assessoria do hospital informou que não vai se pronunciar – e assim não confirmou, mas também não negou.
Neste sábado (3), a Coluna conseguiu contato com mais dois médicos do Sírio. Um repórter colaborador conversou com o médico de Lula, Dr. Roberto Kalil. Indagado sobre a nova doença, ele avisou que não se pronunciaria, e citou o último boletim médico de Lula como o único informe oficial a respeito da saúde do líder petista e paciente.
O documento porém não cita novo câncer, e apenas informa que o quadro de Lula é bom. Uma outra fonte ligada ao hospital confirmou as visitas de Lula pela madrugada, e informou que o ex-presidente passará a fazer seus check-ups a cada seis meses a partir de agora.
CENÁRIO PARA 2018
A situação da saúde do maior líder político do Brasil na atualidade pode mudar todo o cenário político-eleitoral para a próxima eleição presidencial em 2018.
Apesar de negar que será candidato a presidente, Lula o é, desde agora, porque o PT balança no Poder: o País está como nunca rachado ao meio entre petistas e não-petistas, e o partido não tem uma figura nacional de peso eleitoral para concorrer à Presidência no pós-Dilma. O PT vai depender da saúde de Lula, para se lançar, ou para endossar um novo nome.
Nomes não faltam, e veladamente iniciam involuntariamente uma disputa dentro do PT: Sem Lula no futuro cenário, os pré-candidatos ao Planalto hoje são os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Ministro da Defesa) e Patrus Ananias, de volta ao Governo, no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O mais forte – o que dependerá de sua atuação – vive fora de Brasília, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele é amigo de décadas de Dilma, são confidentes, foi ministro bem avaliado e comanda o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.
* Com informações da coluna Esplanada, do portal UOL.
O ex-presidente passou a visitar esporadicamente o Hospital Sírio Libanês em São Paulo durante a madrugada, entrando de carro pela garagem privativa do corpo clínico para evitar boataria. E tomou um forte medicamento para evitar a quimioterapia.
Há dois meses o repórter teve acesso a informações sigilosas sobre o estado de saúde do ex-presidente, e desde então confirmou a informação com quatro fontes distintas, que pediram anonimato – um médico do Sírio, que não compõe a equipe que cuida de Lula; um diretor do PT; um assessor especial do Palácio do Planalto; e um parlamentar amigo de Lula.
O ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia.
O quadro de saúde impediu Lula de intensificar a agenda de campanha junto à presidente Dilma Rousseff, embora tenha feito visitas a algumas capitais, mas sempre sob orientação e cuidados médicos. A presença do médico Roberto Kalil na festa da vitória de Dilma, no Palácio da Alvorada, onde Lula se encontrava na noite do dia 26 de outubro, não seria mera visita à amiga que também combateu a doença sob os cuidados do mesmo médico de Lula.
Questionada há mais de um mês, a assessoria do Instituto Lula, que responde por assuntos pessoais do ex-presidente, negou veementemente a nova doença, e informou que só se comunicaria oficialmente diante de nota do Hospital Sírio e Libanês. Procurada para uma nota oficial, a assessoria do hospital informou que não vai se pronunciar – e assim não confirmou, mas também não negou.
Neste sábado (3), a Coluna conseguiu contato com mais dois médicos do Sírio. Um repórter colaborador conversou com o médico de Lula, Dr. Roberto Kalil. Indagado sobre a nova doença, ele avisou que não se pronunciaria, e citou o último boletim médico de Lula como o único informe oficial a respeito da saúde do líder petista e paciente.
O documento porém não cita novo câncer, e apenas informa que o quadro de Lula é bom. Uma outra fonte ligada ao hospital confirmou as visitas de Lula pela madrugada, e informou que o ex-presidente passará a fazer seus check-ups a cada seis meses a partir de agora.
CENÁRIO PARA 2018
A situação da saúde do maior líder político do Brasil na atualidade pode mudar todo o cenário político-eleitoral para a próxima eleição presidencial em 2018.
Apesar de negar que será candidato a presidente, Lula o é, desde agora, porque o PT balança no Poder: o País está como nunca rachado ao meio entre petistas e não-petistas, e o partido não tem uma figura nacional de peso eleitoral para concorrer à Presidência no pós-Dilma. O PT vai depender da saúde de Lula, para se lançar, ou para endossar um novo nome.
Nomes não faltam, e veladamente iniciam involuntariamente uma disputa dentro do PT: Sem Lula no futuro cenário, os pré-candidatos ao Planalto hoje são os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Ministro da Defesa) e Patrus Ananias, de volta ao Governo, no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O mais forte – o que dependerá de sua atuação – vive fora de Brasília, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele é amigo de décadas de Dilma, são confidentes, foi ministro bem avaliado e comanda o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.
* Com informações da coluna Esplanada, do portal UOL.
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