A Polícia Federal resolveu instaurar uma sindicância interna para apurar a possíveis irregularidades na revista realizada no avião do candidato ao Governo do Maranhão, senador Edison Lobão Filho (PMDB), filho de Edison Lobão, ministro das Minas e Energia.
O caso aconteceu na última quarta-feira (24), no aeroporto de Imperatriz (MA), quando agentes da PF abordaram a comitiva do candidato e revistaram os veículos e a bagagem do grupo. A operação foi baseada na denúncia anônima de que Edison Lobão Filho estaria transportando recursos ilegais de campanha. Nada foi encontrado.
A ação gerou a indignação da cúpula do PMDB, que emitiu uma nota de repúdio, assinada pelo vice-presidente Michel Temer, condenando o ato e classificando a atuação dos policiais como “intimidatória”.
VIROU HÁBITO
A coluna do jornalista Felipe Patury, na revista Época desta semana, lembrou que um caso semelhante ocorrido no Ceará, no início deste mês.
Mônica Paes de Andrade Oliveira, esposa do candidato a governador do Estado pelo PMDB, senador Eunício Oliveira, e Renata Jereissati, esposa do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), foram abordadas por três policiais federais no aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, quando se preparavam para viajar a Juazeiro do Norte. Na bagagem, levavam caixas com material de campanha. Alegando se tratar de um "procedimento normal de aeroporto", os agentes revistaram todas as embalagens, rasgando cartazes e quebrando bandeiras. Nada de irregular foi encontrado.
Na época, Eunício declarou que o gesto “aloprado” foi articulado por aliados do governador Cid Gomes. O constrangimento, até o momento, não foi esclarecido.
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